Venda de veículos cresceu 12,1% em dezembro no País
09/01/2009
O número de veículos licenciados (o que indica o volume de vendas) em dezembro no Brasil cresceu 12,1% ante o de novembro de 2006, totalizando 204,8 mil unidades. Na comparação com o total de dezembro de 2005, houve uma evolução de 11,5%, segundo divulgou hoje a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
De acordo com o presidente da Anfavea, Rogelio Golfarb, dezembro foi o melhor mês da história da indústria automobilística no País, superando outubro de 1997, quando foram produzidas 189 mil unidades.
No acumulado de 2006, os licenciamentos totalizaram 1,928 milhão de unidades, o que representa uma expansão de 12,4% em relação ao total de 2005.
O executivo destaca que os números superam a estimativa anterior de crescimento dos licenciamentos de 11,6% ante o ano anterior. “Voltamos aos patamares de novembro de 1997, o que indica que 2007 também será positivo.”
Segundo Golfarb, a redução da taxa de juros e o aumento dos prazos de financiamento, além da inovação tecnológica com a introdução dos modelos flex fuel, foram os principais fatores para a melhora do desempenho do setor em 2006.
De acordo com a Anfavea, os veículos modelo bicombustível o ano passado respondendo por 82% das vendas. Desde que a tecnologia foi introduzida, há quatro anos, já foram vendidas 2,6 milhões de unidades flex.
Previsão
Rogélio Golfarb reiterou nesta terça-feira a previsão de crescimento de 7,7% para as vendas de veículos no mercado interno em 2007. Ele, entretanto, reviu para cima o volume de unidades comercializadas, de 2,060 milhões na última previsão para 2,080 milhões.
Para as exportações, a projeção foi mantida em US$ 12,1 bilhões, com queda de 2,4% nos embarques. A estimativa para a produção também ficou inalterada em 2,730 milhões de unidades, com alta de 3,8%.
A entidade trabalha com uma previsão de PIB para 2007 de 3,5% e uma expectativa para a Selic de 11,75% ao ano no fechamento de 2007, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá ser de 4%. Em relação ao câmbio, a Anfavea projeta uma taxa média de R$ 2,20.
Fonte:
A Tarde online