Usuários de celular no mundo crescem 137% em 5 anos, para 1,74 bi
09/01/2009
Tunísia, 18 nov (EFE).- O número de usuários de telefonia celular
no mundo cresceu 137% nos últimos cinco anos e chegou a 1,74 bilhão
em 2005, segundo dados da União Internacional de Telecomunicações
(UIT).
O crescimento da telefonia fixa foi menor, de 23%, o que situa
seu atual número de usuários em pouco menos de 1,2 bilhão.
As estatísticas da UIT, divulgadas na Cúpula Mundial da Sociedade
da Informação (CMSI) que termina hoje na Tunísia, revelam que o
número total de clientes de alguma das duas modalidades de
telecomunicação chega a 2,94 bilhões.
Este número representa um aumento de 72% nos cinco últimos anos,
embora também deixe patente o fosso digital existente entre o mundo
desenvolvido e os países menos favorecidos.
Em 2004, havia nos países desenvolvidos uma média de 53,5 linhas
telefônicas fixas para cada cem habitantes, contra 11,7 % dos países
em desenvolvimento, enquanto na telefonia celular a proporção de
assinantes era de 76,8% e 18,8%, respectivamente.
Durante os últimos cinco anos, o número de usuários da telefonia
celular superou o da fixa, um fenômeno que se estendeu pela maior
parte dos países mais desenvolvidos. Na Espanha, por exemplo, a taxa de penetração da telefonia
celular alcança 94%, 20 pontos acima da fixa. Além disso, 24% dos
espanhóis só tem telefone celular, contra 11% dos que só possui
linha fixa, segundo dados de um recente estudo elaborado pela
fabricante sueca de telecomunicações Ericsson.
Durante a CMSI, a Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou outros dados que refletem
o espaço alcançado pelo setor de telecomunicações atualmente.
Nas trinta países que constituem a OCDE, o setor obtém uma
receita anual somada de quase 830 bilhões de euros, empregando 2,7
milhões de pessoas.
Além disso, a OCDE calcula que só no primeiro trimestre de 2004
foram trocadas na Europa cerca de 30 bilhões de mensagens de texto
SMS através de telefone celular, dos quais a metade se originaram na
Alemanha, Itália e Reino Unido.
Fonte:
Agencia Efe