Superavit da Améria Latina no comércio com os EUA recua 9,3% em abril

10/06/2010

Washington, 10 jun (EFE).- O superavit dos países da América Latina e do Caribe no comércio de bens com os Estados Unidos caiu 9,3 % em abril e chegou aos US$ 4,878 bilhões, informou hoje o Departamento de Comércio americano.

Nos quatro primeiros meses do ano, o superavit somou US$ 19,521 bilhões, 58,1% a mais que o alcançado entre janeiro e abril de 2009, no meio da contração econômica dos EUA mais profunda e prolongada desde a Grande Depressão da década de 30.

O superavit do México com os EUA recuou de US$ 6,043 bilhões em março para US$ 5,325 bilhões em abril.

Nos quatro primeiros meses do ano, o superavit mexicano soma US$ 20,761 bilhões comparado com o de US$ 13,850 bilhões do período similar do ano anterior.

Argentina, que teve em março um deficit de US$ 189 milhões, registrou em abril US$ 304 milhões. Nos quatro primeiros meses de 2010, o deficit argentino soma US$ 946 milhões comparado com os US$ 234 milhões entre janeiro e abril do ano anterior.

Brasil, cujo deficit foi em março de US$ 1,096 bilhão registrou em abril US$ 760 milhões. De janeiro a abril deste ano, o deficit brasileiro soma US$ 3,092 bilhões comparado com um saldo negativo de US$ 1,622 bilhões no período similar de 2009.

Chile passou de um deficit de US$ 276 milhões em março para US$ 235 milhões em abril. Nos quatro primeiros meses deste ano, o deficit chileno soma US$ 572 milhões comparado com os US$ 215 milhões em idêntico período no ano passado.

Colômbia registrou em março deficit de US$ 11 milhões e teve em abril um superavit de US$ 344 milhões. O saldo propício à Colômbia somou nos quatro primeiros meses US$ 655 milhões que contrasta com os US$ 216 milhões entre janeiro e abril de 2009.

O superavit da Venezuela desceu de US$ 2,252 bilhões em março, para US$ 1,757 bilhões em abril. Durante o primeiro quadrimestre do ano, a Venezuela alcançou saldo propício de US$ 7,670 bilhões comparado com US$ 4,037 bilhões no período similar de 2009.

Fonte:
Uol Economia
Efe