Setor de autopeças aumenta em 20,2% as vendas externas

09/01/2009

As exportações brasileiras do setor de autopeças renderam US$ 4,26 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representou um aumento de 20,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as importações somaram US$ 3,36 bilhões, uma queda de 2,4% em comparação a janeiro a junho de 2005, segundo dados divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

A entidade estima que as exportações vão chegar a US$ 8,25 bilhões no final de 2006, o que vai representar um crescimento de 10,2% em relação às vendas externas do ano passado. “Apesar do câmbio baixo, as performances das empresas estão sendo boas”, afirmou o presidente do Sindipeças, Paulo Butori. Já em relação à queda das importações no primeiro semestre, ele acredita que o principal fator foi a nacionalização de alguns produtos. Apesar disso, a previsão é que de que, no ano, as importações aumentem em 8,3% em relação a 2005.

Os principais países importadores de autopeças do Brasil são, por ordem de valor, Estados Unidos, Argentina, México, Alemanha, Venezuela, Reino Unido e África do Sul. No total, o país já exportou para 152 países até junho de 2006. Os principais fornecedores são Alemanha, Japão, Estados Unidos, Argentina, França, Itália e Suécia. Foram importadas autopeças de 106 países no primeiro semestre desse ano.

De acordo com o conselheiro responsável pela área de economia do Sindipeças, George Rugitsky, a indústria de autopeças deverá receber investimentos de US$ 1,3 bilhão em 2006. “Os investimentos vão garantir o crescimento da produção para chegarmos a uma produção de três bilhões de veículos em 2010”, disse Butori.

No ano passado, foram produzidos 2,52 milhões de unidades de autoveículos, que são automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Para este ano, o Sindipeças estima uma produção de 2,56 milhões de unidades, sendo 2 milhões de automóveis. No faturamento do setor, a entidade também espera uma alta de 16,5% em relação aos US$ 24,2 bilhões gerados em 2005.

Fonte:
www.anba.com.br