O dólar resistente

27/10/2009

O governo acaba de impor tributação de 2% de Imposto sobre Operações Finan­­ceiras (IOF) sobre o capital estrangeiro que ingressar no Brasil para aplicação em títulos de renda fixa ou em compra de ações na bolsa de valores.

A justificativa é uma só: di­­mi­­nuir o ingresso de capital externo e, com isso, tentar evitar que o preço do dólar (a taxa de câm­­bio) caia ainda mais. Sempre que a taxa de câmbio cai, a moeda nacional se valoriza em ter­­mos de poder de troca, criando consequências positi­­vas e negativas.

O melhor efeito do dó­­lar a preço baixo é o barateamento de bens e ser­­viços im­­portados, o que ajuda a conter a inflação e a man­­ter o poder de compra dos salários.

Toman­­do como único exemplo o caso do tri­­go importado, quanto menor for a taxa de câmbio, mais baixos serão os preços das importações, possibilitando a manutenção de baixos preços dos derivados de trigo, produtos esses que entram na cesta de consumo de todas as faixas da população.

 

Fonte:
Gazeta do Povo