Minas lidera crescimento da produção industrial brasileira
09/01/2009
A produção industrial de Minas Gerais liderou o crescimento no acumulado entre janeiro e novembro de 2007 no Brasil, com evolução de 8,8% e também no acumulado de 12 meses com 8,6%, os dois índices foram superiores à média nacional de 6,0% e de 5,5% respectivamente. Os números, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (10), mostram que as melhores taxas ficaram nas regiões Sul e Sudeste. Minas Gerais aparece na frente de Rio Grande do Sul (8,0%), Paraná (7,1%), Espírito Santo (6,7%) e São Paulo (6,1%).
Na comparação com novembro de 2006, o resultado mensal mineiro apresentou crescimento de 9,6%, ficando atrás apenas do Espírito Santo. Na comparação com o mês anterior, Minas Gerais foi um dos Estados que surpreenderam. Em sete das 14 regiões pesquisadas houve queda de produção e em uma a indústria se manteve estável. O desempenho negativo impactou a média nacional que registrou queda de 1,8%. Minas Gerais avançou 1,3% no mesmo período.
“A indústria mineira está se mostrando realmente diferenciada dentro do contexto nacional. O crescimento sustentado é uma das provas que as empresas daqui, com total apoio do Governo do Estado, estão sabendo aproveitar o momento favorável. Observamos diariamente os esforços feitos para melhorar os produtos e processos de produção, além da busca constante por mercado”, comenta o secretário Marcio de Lacerda.
Segundo o IBGE, a expansão mineira, na comparação com novembro de 2006, apoiou-se tanto no bom desempenho da indústria extrativa (17,9%) como no da indústria de transformação (8,3%). A performance positiva do setor extrativo, por conta, sobretudo, da maior extração de minérios de ferro, exerceu a segunda maior influência positiva sobre a média global.
Na indústria de transformação, em que 9 dos 12 ramos investigados assinalam taxas positivas, coube ao setor de veículos automotores (32,8%) o principal impacto global. Outros resultados positivos de destaque foram os de máquinas e equipamentos (32,4%), produtos de metal (18,6%), celulose e papel (15,1%), minerais não-metálicos (7,8%) e metalurgia básica (2,2%). Por outro lado, as atividades que mais pressionaram negativamente a taxa global foram refino de petróleo e produção de álcool (-9,6%) e alimentos (-4,2%).
No indicador acumulado de janeiro a novembro, frente a igual período de 2006, 11 ramos da indústria mineira avançaram. O impacto positivo mais importante foi novamente dado pela produção de veículos automotores (22,4%), que respondeu pelo impacto positivo mais importante, seguido pela indústria extrativa (11,1%) e por máquinas e equipamentos (22,7%).
Somente alimentos (-0,1%) e fumo (-0,9%) registraram queda nessa comparação. “Estas reduções não chegam a afetar o desempenho da indústria mineira, o que se traduz como outro sinal de saúde de nossa economia. A expansão não está restrita a produtos de determinada área de atuação. As empresas mineiras de setores diversos têm aumentado suas atividades, o que torna o Estado cada vez menos dependente de alguns produtos históricos”, afirma Marcio de Lacerda.
Fonte:
Agência Minas