Itália terá um representante para sua seleção na Copa do Mundo

01/10/2013

O cantor e compositor, o italiano Antonello Venditti participou ontem  em São Paulo de entrevista para falar sobre o convite que recebeu para ser uma espécie de representante diplomático da seleção italiana de futebol na Copa de 2014, depois de encerrar, há apenas 15 dias, uma turnê de dois anos pela Itália e países da Europa.

Venditti, apaixonado por futebol e pela Roma, é autor da música “Roma – Non si discute, Si Ama” adotada como um dos hinos do time desde 1974. É tocada  antes de todas as partidas no Estádio da Roma, quando o time entra em campo. Ele veio a S. Paulo convidado por Gianni Loreti, vice-diretor da ICE, a agência Italiana de promoção no exterior das empresas de seu país, a ITA (Italian Trade Agency), com a proposta de ser um dos candidatos a representante oficial da Itália e da Azzurra (seleção italiana) na Copa de 2014.

O programa de Venditti em São Paulo inclui uma reunião com empresários brasileiros no terraço Itália e uma palestra para universitários, hoje à tarde, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Humanas da USP (por uma questão de espaço será na Casa de Cultura Japonesa). Venditti diz que se interessa muito pela importância cultural do futebol. Além disso, a reunião com universitários é, para ele, “muito importante, pela troca de ideias”. Outro compromisso inclui visita ao Coral Bacarelli, “que dá muitas oportunidades a jovens, pela música”.

Sem contar o encontro com dois amigos de muito tempo: os ex-jogadores Paulo Roberto Falcão (que veio ontem de Porto Alegre para encontrá-lo) e Marcos Evangelista de Morais (Cafu), ambos ex-integrantes da Roma. Pode ser que seu roteiro inclua uma visita à Fundação Cafu, criada em 2001 e localizada no Jardim Irene, Zona Sul de São Paulo. Venditti diz que aos seis anos foi pela primeira vez a um campo de futebol, na companhia do tio, um dos fundadores da Roma. Desde cedo acostumou-se à companhia dos jogadores, que frequentavam a casa do tio, embora reprovasse o fato de muitos deles fumarem ou serem rudes. Comentou que para um socialista, sua formação política, era até estranho ter toda essa paixão pelo futebol. “Atualmente, com a difícil situação que países como a Itália enfrentam, o futebol assume um papel muito mais importante”. Futebol e poesia, suas paixões.

 

Fonte:
Panorama Brasil