Itália lembra 30° aniversário do assassinato de Aldo Moro

09/01/2009

ROMA (AFP) — Políticos italianos homenagearam neste domingo o líder da Democracia Cristã Aldo Moro, seqüestrado e morto por terroristas das Brigadas Vermelhas 30 anos atrás.

O primeiro-ministro Romano Prodi e seu ministro do Interior, Giuliano Amato, depositaram uma coroa de flores na rua Fani, em Roma, onde Moro foi seqüestrado no dia 16 de março de 1978 por um comando das Brigadas Vermelhas.

Os seqüestradores mataram cinco membros de sua escolta e o obrigaram a entrar num Fiat. Depois de 55 dias, o corpo do político foi encontrado no porta-malas de um carro no centro de Roma.

Os presidentes do Senado, Franco Marini, e da Câmara dos Deputados, Fausto Bertinotti, também compareceram à homenagem, onde também estavam alguns familiares de Moro.

“No fundo, acho que acabei perdoando os responsáveis”, disse a filha do líder democrata-cristão, Agnese, à rádio pública Rai.

“Há uma sensação unânime de que só conhecemos pedaços da verdade”, declarou recentemente à imprensa.

Trinta anos depois da morte de Aldo Moro, ainda persistem dúvidas sobre o papel desempenhado pelo governo italiano durante sua detenção, e alguns ainda acusam as autoridades de ter sacrificado a vida do político.

Fonte:
AFP