Insaciável demanda asiática alimenta exportações da América Latina
09/01/2009
SANTIAGO, 22 Ago 2007 (AFP) – A insaciável demanda asiática por matérias-primas, sobretudo da China, continua alimentando as exportações dos países latino-americanos, embora, globalmente, o crescimento das exportações do subcontinente vá ser menor do que o esperado (13%), de acordo com dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
A região Ásia-Pacífico tem uma “crescente importância” no comércio mundial, segundo um relatório apresentado nesta quarta-feira pela Cepal, com sede em Santiago.
Os países asiáticos representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, e a região Ásia-Pacífico é fonte de 25% do comércio global, além de englobar 18% dos investimentos estrangeiros diretos, segundo dados do organismo.
As nações asiáticas representam 12% do total das exportações latino-americanas, em sua maioria destinadas à China, que precisa de matérias-primas para alimentar o crescimento de sua economia, perto de 9% ao ano.
O Chile, com mais de 30% de suas exportações para esse destino, é o maior fornecedor da região Ásia-Pacífico, aproveitando os Tratados de Livre Comércio (TLC) em vigor com China, Coréia do Sul e Cingapura, junto com um recém-promulgado acordo bilateral com o Japão.
O Paraguai, com importações da Ásia-Pacífico que representam quase 35% do total, é o país latino-americano que, percentualmente, mais compra dessa região, seguido de México (24%) e Brasil (23%).
Fonte:
AFP