Indústria do Amazonas cresce 13%; SP registra recorde
09/01/2009
utras regiões com expansão bem acima da média são Ceará e São Paulo, graças a exportações, forte presença da produção de bens duráveis e de capital e articulação com agronegócio. Rio de Janeiro reverte queda de 2003 mas cresce bem menos que a média nacional
EXAME Todas as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentaram em 2004 crescimento da produção industrial. O destaque foi a indústria do Amazonas, com expansão de 13%, resultado 4,7 pontos percentuais superior à média nacional de 8,3%. O IBGE explica que tal desempenho se deve aos resultados do ramo de material eletrônico e equipamentos de comunicações (com alta de 23,6% na produção).
As duas outras regiões que mais se distanciaram positivamente do resultado nacional foram o Ceará, com alta de 11,9% puxada pela indústria de alimentos e bebidas, e de São Paulo, onde o ritmo das montadoras (crescimento de 29,3% em 2004) propiciou uma expansão regional de 11,8%.
O instituto explica os bons resultados nessas regiões ao dinamismo de suas exportações, forte presença da produção de bens duráveis e de bens de capital e articulação com o agronegócio. O estado do Rio de Janeiro, embora tenha crescido em 2004 e revertido a queda de 1% registrada em 2003, ficou muito aquém da média nacional, com ampliação de apenas 2,4%.
Recorde em SP
A expansão de 11,8% registrada pela indústria de São Paulo em 2004 representa a melhor marca da série histórica iniciada em 1992. Apesar do recorde nos 12 meses, o IBGE chama atenção para a diminuição do ritmo de crescimento na passagem do terceiro (16,5%) para o quarto trimestre (8,8%) do ano passado. Segundo IBGE, a desaceleração reflete o efeito de bases de comparação mais robustas.
Exame
15/2/2005