Furlan: País manterá política agressiva de exportações

09/01/2009

SÃO PAULO – O Brasil vai continuar a conduzir uma política agressiva de crescimento de exportações, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, após participar do 3º São Paulo Exportação, seminário que discutiu a competitividade global no Centro de Exposição Imigrantes.

Os números do segundo semestre, de acordo com Furlan, continuam firmes, e o ministério manterá o trabalho de procurar abrir portas para os empresários. “Sem dúvida, o que estamos colhendo hoje, de aumento de produção, de modernização da economia, de ganhos de qualidade e produtividade, tem muito a ver com a política de desoneração de investimento e a política industrial traçada pelo presidente Lula”, afirmou.

Furlan comentou que “as empresas estão apresentando balanços semestrais extraordinários” e acrescentou: “A serenidade demonstrada pelos mercados financeiros é um reflexo da solidez dos princípios da nossa economia”. Destacou a contribuição, para essa solidez, do crescimento das exportações e do saldo da balança comercial.

O ministro disse acreditar que o Brasil vai sair “ainda melhor da atual crise política” e recomendou aos empresários que olhem os números de suas empresas, de seu setor, de sua região e do país, que são “positivos e consistentes”. Para ele, quem não acompanhar esse crescimento da economia vai perder espaço para os concorrentes.

Da agenda econômica do governo, Furlan ressaltou o encaminhamento do projeto de lei para pequenas e micro empresas, que segundo ele serão beneficiadas com a simplificação legal e fiscal, e novos estímulos à exportação. “Vamos continuar lutando para que haja não só desoneração, mas também a possibilidade de se inovar fazendo a nota fiscal de exportação para que a burocracia seja reduzida”, explicou.

FONTE:
Panorama Brasil
Agência Brasil
16/8/2005