Fim da CPMF aumenta renda de contribuinte, diz IBPT

A decisão do Senado em não aprovar a prorrogação da cobrança da CPMF, que acaba no dia 31 de dezembro, vai fazer os contribuintes aumentarem a renda em cerca de 1,9%, segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral.

Segundo Amaral, essa porcentagem era descontada do rendimento bruto dos trabalhadores. Para alguém que ganha R$ 1 mil, por exemplo, o custo da CPMF chega a 2,3%. Assim, com o fim da cobrança, os contribuintes terão R$ 276 a mais no ano.

Já para quem tem renda de R$ 100 mil, a alíquota é de cerca de 1,2%. Se não pagar o tributo, esse contribuinte deixará de pagar R$ 14.400 no ano.

O presidente do IBPT estima que dos 1,9% que o brasileiro gasta, em média, com a contribuição, 1,7 ponto percentual é pago no consumo e outro 0,2 ponto se refere a movimentações financeiras.

Para a especialista em direito tributário Tiziane Machado, as empresas também terão custos menores com seus produtos e serviços. “Elas (empresas) tendem a se ajustar a redução desses custos”, disse. “Isso deve ser considerado pelas empresas e cobrado pela sociedade.”

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Invertia