Exportação pode garantir avanço de 4% do PIB

09/01/2009

São Paulo, 2 de Julho de 2004 – Recordes históricos na balança comercial em maio. A balança comercial brasileira em junho registrou um superávit de US$ 3,81 bilhões, o maior em um só mês na história do País.

As exportações foram de US$ 9,33 bilhões, igualmente recorde e as importações, de US$ 5,52 bilhões, também foram as maiores deste ano e recorde histórico para meses de junho.

Mas os recordes não pararam aí. No acumulado do semestre, o saldo de US$ 15,04 bilhões é recorde absoluto, resultado de exportações de US$ 43,3 bilhões (outro recorde) e importações de US$ 28,26 bilhões, o segundo maior resultado semestral, superado apenas pelo primeiro semestre de 2001. Também no período de seis meses, a corrente de comércio (exportações mais importações), somou recorde histórico de US$ 71,56 bilhões. E, no acumulado de 12 meses, a balança registra recordes de exportações (US$ 83,38 bilhões), de saldo (US$ 29,45 bilhões), e de corrente de comércio (US$ 137,32 bilhões).

Com esses resultados, a participação das exportações no Produto Interno Bruto (PIB) num período corrido de 12 meses alcança 16%, com grande aceleração em poucos anos (ao final do primeiro semestre de 2000, a participação era de 9%).

“Os meses do primeiro semestre surpreenderam, tanto nas exportações quanto nas importações. É até redundante falar que mais uma vez batemos recordes brasileiros, depois de ter dito há um mês o mesmo”, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.

Diante do entusiasmo com os números, Furlan informou que a meta de exportação para o ano está sendo revisada de US$ 83 bilhões para US$ 88 bilhões. Com mesmo otimismo, o ministro projeta um crescimento de 4% para o PIB neste ano, sendo o comércio externo responsável por metade desse aumento.

Tanto no mês de junho como no acumulado do semestre, as exportações registraram valores recordes nas três grandes categorias de produtos (manufaturados, básicos e semimanufaturados). “Todos os setores apresentaram uma performance no primeiro semestre acima do que havíamos previsto”, disse o ministro Furlan.

Gazeta Mercantil
Christiane Bueno Malta