Europa registra queda superior a 25% nas vendas de automóveis

16/12/2008

BRUXELAS, 16 dez 2008 (AFP) – As vendas de automóveis novos na Europa, abaladas pela crise econômica e financeira, caíram 25,8% em novembro, anunciou nesta terça-feira a Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), uma situação que levanta a questão de um plano europeu de ajuda a este setor vital para o emprego similar ao que é negociado nos Estados Unidos.

A queda mais espetacular foi registrada na Islândia, onde foram vendidos apenas 74 carros novos, um retrocesso de 94,6%, segundo a ACEA.

As últimas baixas desta dimensão haviam acontecido em 1999 e 1993, segundo a ACEA. A associação explicou que na época, antes da ampliação da União Européia (UE), os dados incluíam apenas 18 países, contra 28 atualmente.

No total, 932.537 veículos novos foram emplacados em novembro nos 28 países: os 27 Estados membros da UE, com exceção de Chipre e Malta, mais com Islândia, Noruega e Suíça.

Nos 11 primeiros meses do ano, as vendas de veículos registram um retrocesso de 7,1%, com 13,79 milhões de unidades.

Somente três países europeus viram um aumento das vendas de veículos em novembro: Finlândia, Polônia e República Tcheca.

Entre os grandes mercados da Europa Ocidental, a queda chegou a 17,7% na Alemanha, 14,1% na França, 29,5% na Itália, 36,8% no Reino Unido e 49,6% na Espanha.

A maior montadora européia, a alemã Volkswagen (marcas VW, Audi, Seat, Skoda) sofreu um retrocesso de 17,4%, com a venda de 213.196 veículos.

A segunda no ranking, a francesa PSA Peugeot Citroën, teve baixa de 26,9% nas vendas (114.374 unidades).

Pior ainda são os números da americana General Motors (Opel, Vauxhall, Saab, Chevrolet), com um retrocesso de 37,5% (76.383 carros vendidos), enquanto a Ford (Ford, Volvo) teve queda de 19,6% nas vendas (96.053 unidades).

A queda nas vendas envolve todas as montadoras: 23,8% para Fiat (Fiat, Alfa Romeo, Lancia); 33,7% para a japonesa Toyota (Toyota, Lexus); 30,9% para a alemã BMW (BMW, Mini) e 24,5% para a também germânica Daimler (Mercedes, Smart).

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Fonte:
AFP