Estudo destaca alta produtividade de industriais brasileiros
09/01/2009
Lisboa, 30 Out (Lusa) – Os executivos brasileiros, ao lado dos asiáticos e alemães, registraram os maiores aumentos de produtividade de suas industrias em 2005, enquanto os norte-americanos, franceses, canadenses e britânicos apresentaram os menores aumentos, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira pela consultoria Proudfoot Consulting.
Globalmente, o aumento médio da produtividade industrial em 2005 foi de 6,4%, aponta o documento, acrescentando que “o objetivo para estes gestores é manter esta tendência de crescimento” e que a eficiência “é muitas vezes” conseqüência de “saber reter os empregados mais produtivos”.
O estudo diz ainda que, simultaneamente, é preciso fazer investimentos em tecnologia de informação e terceirizar algumas das funções anteriormente realizadas pelas empresas.
Ambiciosos
O “Proudfoot de Produtividade 2006”, o primeiro elaborado pela empresa de consultoria especializada em produtividade, indica também que cerca de um quarto dos executivos entrevistados não estabeleceu um objetivo para a produtividade industrial em 2006 e que os asiáticos e brasileiros foram os que fixaram “as metas mais ambiciosas” para melhorar o rendimento no ano.
Em relação às horas de trabalho perdidas, em 2005 houve “uma diminuição generalizada”, o que fez com que a produtividade global aumentasse. Os países que se destacam nesta melhoria são a Alemanha, África do Sul, Reino Unido e os Estados Unidos.
Segundo o estudo, “a maioria dos gestores disse que o nível de produtividade está relacionado com os incentivos econômicos assentes na qualidade do trabalho realizado”.
“O dinheiro gera produtividade. As comissões são uma parte considerável do salário que obtêm os nossos empregados”, diz um dos gestores citados no estudo.
Mais de 75% dos executivos entrevistados afirmaram que a eficiência da mão-de-obra (produtividade industrial) em suas empresas cresceu em 2005, enquanto 7% disseram ter havido uma menor eficiência.
Fonte:
Uol Economia
Lusa