Empréstimos bancários têm aumento de 2,6% em novembro
09/01/2009
BRASÍLIA – Os empréstimos bancários tiveram, em novembro, um crescimento de 2,6%, segundo informação divulgada nesta quinta-feira pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC). Com a variação, o estoque das operações de crédito do sistema financeiro aumentou R$ 697,504 bilhões, de outubro, para R$ 715,764 bilhões.
Em outubro, a expansão do crédito tinha sido de 1,9%. Com o resultado de novembro, o aumento do crédito acumulado em 2006 passou para 17,9%. No acumulado em 12 meses até novembro, o crescimento do crédito está em 21,3%. Com o crescimento de novembro, a participação do crédito em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) subiu dos 33,2%, registrados em outubro, para 33,7%. Em novembro de 2005, a participação do crédito em relação ao PIB estava 30,6%.
Inadimplência
Apesar do aumento do crédito, a taxa de inadimplência do crédito livre ficou estável em 5,1% em novembro ante outubro. No acumulado do ano, a inadimplência do crédito livre está com uma alta de 0,9 ponto porcentual.
Nas operações com pessoas físicas, a inadimplência subiu de 7,6%, em outubro, para 7,7% em novembro. No acumulado de 2006, está com uma elevação de 1 ponto porcentual.
Nos empréstimos para pessoas jurídicas, a taxa de inadimplência ficou estável em 2,8% em novembro contra outubro. Em 2006, acumula um crescimento de 0,8 ponto porcentual.
Juros
A taxa média de juros do crédito livre caiu, em novembro em relação a outubro, de 41,2% para 40,7% ao ano, de acordo com informação do Depec. Em 2006, a taxa média de juros do crédito livre já acumula uma queda de 5,2 pontos porcentuais.
Ainda segundo dados do BC, a taxa média dos empréstimos para pessoas físicas recuou, em novembro sobre outubro, de 53,1% para 53% ao ano. No acumulado de 2006, a taxa está como uma redução acumulada de 6,3 pontos porcentuais.
Nas operações com pessoa jurídica, a taxa média caiu, em novembro ante outubro, de 27,4% para 26,6% ao ano. Esta taxa está com uma queda acumulada no ano de 5,1 ponto porcentuais.
Fonte:
Estadão