Emprego industrial sobe 0,5% em abril e tem queda no ano

09/01/2009

SÃO PAULO, 14 de junho de 2006 – Em abril, o emprego industrial voltou a crescer (0,5%) em relação ao mês imediatamente anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após queda de 0,3% entre fevereiro e março. Em relação a abril de 2005, houve recuo de 0,8%, oitavo resultado negativo consecutivo nesta comparação. No indicador acumulado no ano, a redução também foi de 0,8% e o acumulado nos últimos doze meses manteve trajetória de queda e registrou a primeira taxa negativa (-0,1%) desde julho de 2004.
Com o aumento de 0,5% na passagem de março para abril, a tendência apontada pelo indicador de média móvel trimestral mostrou variação positiva (0,2%) entre os trimestres encerrados em abril e março.

No acumulado para os quatro primeiros meses do ano, nove das 14 áreas pesquisadas mostraram redução no emprego. Os resultados do Rio Grande do Sul (-9,5%) e região Nordeste (-3,2%) foram os de maior impacto negativo, entre os locais. Por ramos industriais, variações negativas foram observadas em 11 segmentos, entre os quais permaneceu o destaque em calçados e artigos de couro (-13,6%) e máquinas e equipamentos (-8,6%).

Por outro lado, alimentos e bebidas (8,0%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e equipamentos de comunicações (5,3%) exerceram as principais influências positivas no resultado geral.

O número de horas pagas aos trabalhadores registrou aumento de 0,5% em relação a março, na série livre dos efeitos sazonais, após recuo de 1,7%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas assinalou recuo de 0,4%. Houve queda no acumulado no ano (-0,3%) e variação positiva no acumulado nos últimos doze meses (0,1%).

O valor da folha de pagamento real apresentou queda de 0,7% em relação ao mês anterior. Com este resultado, segundo negativo consecutivo, este indicador acumulou retração de 2,7% entre abril e fevereiro. Nos demais indicadores, os resultados foram positivos: 0,3% no indicador mensal, 0,4% no acumulado no ano e 2,2% no acumulado nos últimos doze meses.

Fonte:
InvestNews