Desemprego sobe 10,1% em fevereiro, e renda cresce 1,1%
09/01/2009
Aumento do número de desocupados já era esperado pelo IBGE, devido a fatores sazonais
EXAME A taxa de desemprego fechou fevereiro em 10,1% nas seis principais regiões metropolitanas do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do crescimento de 0,9 ponto percentual sobre janeiro, a taxa de fevereiro é a menor para este mês desde o início da nova série histórica em 2002. Em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o nível de desemprego ficou em 10,6%, houve recuo de 0,5 ponto percentual.
Para o IBGE, o aumento já era esperado, pois fevereiro é um mês em que tradicionalmente o nível de desemprego sobe, devido ao término de contratos temporários de trabalho e ao retorno de um maior contingente de pessoas ao mercado. A taxa de desemprego é calculada com base na soma de pessoas que, em determinado mês, estão procurando trabalho, sobre o total de pessoas ocupadas e desocupadas (população economicamente ativa). Em fevereiro, 2,232 milhões de pessoas estavam desocupadas, 9,5% mais que em janeiro. Em relação ao mesmo mês de 2005, quando o total era de 2,313 milhões de desocupados, houve recuo de 3,5%.
Já a população ocupada somou 19,9 milhões, permanecendo estável em relação a janeiro, mas crescendo 2,5% sobre o mesmo mês do ano passado. Nesta mesma comparação, Belo Horizonte apresentou o maior incremento da população ocupada (4,7%), seguida por Salvador (3,3%).
Renda média
O rendimento médio real, em fevereiro, foi de 999,80 reais, o que representou um incremento de 1,1% sobre janeiro e de 2,5% sobre fevereiro de 2005. Os empregados com carteira de trabalho assinada receberam, em média, 992,20 reais na iniciativa privada, 1,4% mais que no mês retrasado. Já os sem carteira assinada ganharam, em média, 666,10 reais, uma queda de 2,4% na mesma comparação. Por último, os trabalhadores que atuam por conta própria viram sua renda subir 0,5%, para 798,95 reais.
Fonte:
Portal Exame