Desemprego é o menor do ano e para o mês de julho, aponta IBGE

26/08/2010

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% em julho, registrando o menor índice desde dezembro do ano passado e o menor para um mês de julho desde o início da série histórica em 2002.

O desemprego registrado também configura a segunda menor leitura da série histórica, ficando atrás apenas do observado em dezembro do ano passado (6,8%).

Em junho, o índice ficou em 7% e, em julho de 2009, o desemprego atingiu 8%.

A população ocupada somou 22,020 milhões de pessoas em julho, alta de 0,6% sobre junho e avanço de 3,2% na comparação com igual mês do ano passado.

O número de desocupados totalizou 1,644 milhão, queda de 0,2% na comparação com junho e recuo de 11,3% na comparação com igual mês de 2009.

O rendimento médio do trabalhador brasileiro foi de R$ 1.452,50 em julho, alta de 2,2% na comparação com o mês anterior e elevação de 5,1% ante o mesmo mês do ano anterior.

Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. Os números do IBGE, por exemplo, são bem menores que os do Dieese/Seade. Este último, por exemplo, divulgou ontem que a taxa de desemprego em sete regiões metropolitanas pesquisadas caiu de 12,7% em junho para 12,4% em julho. A pesquisa considera vagas com e sem carteira assinada.

As divergências ocorrem por causa das metodologias diferentes adotadas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias.

Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.

O Seade/Dieese também consideram o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses).

Fonte:
Uol Economia
(Com informações da Reuters)