Descontos em tarifas dos vôos para a América do Sul estão liberados

02/09/2008

Anac derrubou limites para descontos.
Descontos não são obrigatórios.

 As empresas que voam para a América do Sul estão autorizadas a dar descontos sem limites nas passagens. A decisão estimula a concorrência entre as companhias aéreas e deve trazer benefícios para quem está pensando em viajar.

 A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) derrubou os limites para descontos praticados pelas companhias aéreas que fazem rotas para a América do Sul. Os descontos não são obrigatórios.

 Desde segunda-feira (1º), passou a valer a “liberdade tarifária” para esses destinos, e deixou de valer o limite máximo de 80% de desconto atualmente em vigor. A remoção dos limites foi gradual, segundo a Anac. Até fevereiro deste ano, por exemplo, o desconto máximo era de 30%; depois, subiu para 50%; em junho, foi ampliado para 80%. Agora, foi removido.

Essa regra vale tanto para empresa nacional quanto para estrangeira. Cada qual pode aplicar a tarifa que quiser; o objetivo é aumentar a concorrência entre as companhias aéreas.

“A situação é sazonal. Tem um momento em que a empresa está em uma situação boa e que o custo interno dela vai permitir, até a escala, que ela dê uma tarifa mais atrativa. Eu não espero, particularmente, modificações, porque as tarifas hoje já são bastante atrativas”, afirma Ronaldo Jenkes, representante do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação.

  Preferência

A América Latina voltou a crescer na preferência do turista brasileiro. No ano passado, mais de dois milhões de pessoas viajaram para diversos países sul-americanos, o que representa um acréscimo de 20% em relação ao número de viajantes em 2006. Quem está viajando agora acha que o preço dos bilhetes poderia ser mais em conta.

“Paguei em torno de R$ 750 na ida e na volta. Acho um preço bom, porém um pouquinho salgado, comparado a trechos mais curtos e de pouca duração”, comenta o músico André Vasconcelos.

“Eu acho que essa questão de ter uma ou duas opções limita muito. O preço fica mais controlado pela empresa e menos pelo público”, acredita a educadora Elisabeth Ramos.

 

Fonte:
G1