Criação de emprego com carteira cai 5,9% ante 6/2004

09/01/2009

A criação de empregos formais no país caiu 5,9% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram abertas 195.536 postos de trabalho com carteira assinada no mês passado, em comparação com as 207.895 vagas criadas em junho de 2004.

A informação é da Agência Brasil, que cita dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho, em Brasília.

Considerando a evolução mensal, junho foi o sexto mês consecutivo em que houve alta na quantidade de empregos com carteira assinada. No entanto, o crescimento está diminuindo. Em maio, haviam sido abertas 212.450 vagas.

A informação é da Agência Brasil, que cita dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho, em Brasília.

A agropecuária foi a atividade que mais criou empregos: 80.350 postos, superando o obtido em junho de 2004, quando foram gerados 78.458 postos.

O aumento dos empregos na agropecuária foi influenciado pelo cultivo da cana-de-açúcar particularmente no Sudeste do país.

Depois da agropecuária, os setores que mais geraram empregos com carteira assinada foram os de serviços e comércio. O setor de serviço criou 46.669 novas vagas e o de comércio gerou 32.123 novas ocupações.

Também houve aumento de vagas na indústria de transformação com 16.993 novos postos, e na indústria de alimentos e bebidas, que criou 13.319 vagas.

A perda de vagas ocorreu principalmente nos setores que exportam, como a indústria de madeira e mobiliário (-2.597 postos), a indústria da borracha, fumo, couros e peles (-2.545), a indústria de calçados (-1.797) e a indústria de material do transporte (-425).

Fonte:
Uol Economia
20/7/2005