CPMF: Rejeição do imposto é vitória da sociedade, aponta Fiesp

09/01/2009

SÃO PAULO, 13 de dezembro de 2007 – O presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Paulo Skaf, disse que considera ‘uma histórica vitória’ da sociedade brasileira a rejeição, pelo Senado, da proposta de emenda à Constituição que estendia a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011.

Em comunicado, Skaf informou que a decisão do Senado em cumprir a lei que determina o fim da CPMF em 31 de dezembro deste ano, impedindo a sua recriação a partir de 2008, garante que o País vive um pleno e estável estado de direito. “Foram ratificados, em cada voto dos senadores, a independência dos poderes, o respeito às instituições e à liberdade cidadã na reivindicação de seus direitos’, diz Skaf.

Segundo Skaf, a sociedade brasileira contribuiu para que os parlamentares pudessem refletir e votar pelo cumprimento da Constituição e pelo bem do Brasil. “O diálogo, a negociação, o entendimento foram presenças constantes no Congresso durante o polêmico desenvolvimento do tema CPMF. Nesse saudável processo, a Saúde e a Educação foram valorizadas; a Reforma Tributária mostrou-se urgente e indispensável; um maior controle dos gastos públicos e a eficiência nos serviços prestados pelo Governo à população foram instados”, afirmou em nota.

O texto destaca que a Fiesp e o Ciesp integraram o Movimento Nacional da Sociedade Contra a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, que congregou outras entidades empresariais e civis, numa mobilização que durou seis meses. Em 31 de outubro, Skaf e representantes do movimento entregaram um abaixo-assinado com 1,3 milhão de assinaturas contra a prorrogação do imposto, à relatora da proposta no Senado, Kátia Abreu (DEM-GO).

Fonte:
Gazeta Mercantil
InvestNews