Comilança à italiana na Festa de São Vito, que está na 101ª edição
25/06/2019
Veja São Paulo | 01/06/2019 | São Paulo
A celebração por imigrantes italianos do santo padroeiro da pequena Polignano a Mare, cidadezinha da Puglia, tornou-se uma das maiores atrações turísticas e culinárias de São Paulo. É a tradicional Festa de São Vito, que chega à 101ª edição. A comemoração, iniciada em 1918, vai deste sábado (1º) a 14 de julho, sempre aos fins de semana.
Neste ano, a abertura terá a participação do cônsul-geral Filippo La Rosa e do cônsul-adjunto Simone Panfili, além de uma comitiva de empresários italianos. A presença dos diplomatas marca também o início da Festa Nacional da Itália, sempre em 2 de junho — e que neste ano prevê iluminar com as cores da bandeira do país peninsular, no sábado (1º) e no domingo (2), vários pontos da cidade. “Recebemos a autorização do prefeito Bruno Covas para iluminar os edifícios Itália e Matarazzo (sede da prefeitura) e a Ponte Estaiada. Apenas no domingo (2), a Fiesp ficará com as cores da Itália”, conta La Rosa.
Foi só em 1976 que os festejos de origem religiosa se transformaram em um grande evento, quando passaram a organizados em frente à Igreja de São Vito Mártir, num espaço coberto e fechado, onde está até hoje.
O público que lota o salão, seja para comer sentado no grande espaço reservado com mesas e capacidade para acomodar até 400 pessoas ou de pé na área destinada às barracas, vem atrás da comida italiana preparada por 20 mammas e servida por 80 voluntários.
Para comer no espaço reservado, no sábado, pagam-se 75 reais. No domingo, fica mais em conta. Custa 30 reais com cardápio composto apenas de um prato de massa. Ali, também é possível assistir às apresentações de música italiana com mais tranquilidade.
No cardápio, quase idêntico ao da primeira edição, há pedidas como o antepasto de berinjela, cebola e pimentão mais a ficazza (um tipo de pizza alta aparentada da foccacia), além de massas secas como espaguete, penne e ricchitelle, sempre inundadas por molhos como o sugo ou à putanesca.
Para quem não resiste a uma guloseima, há doces típicos, entre eles piccicatella (rosquinha passada na calda de açúcar e limão), amaretto de amendoim (biscoito com essência de amêndoa, clara de ovos e açúcar), castagnelle (biscoito de amendoim torrado), sfogliatella (massa folhada recheada de ricota e frutas cristalizadas), pastiera di grano (torta de trigo, ricota, frutas secas, frutas cristalizadas) e cannoli.
101ª Festa de São Vito. Sáb. das 19h à 00h30 e dom. das 19h às 23h. Ingressos na hora ou pelo telefone 3227-8234.
Centro Social. Rua Fernandes Silva, 96, Brás. R$ 75,00 no sáb. e R$ 30,00 no dom.
Praça de Alimentação. Rua Polignano Mare, 255, Brás. R$ 5,00 no sáb. e no dom.Crianças de até 5 anos têm entrada grátis.
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