Brasil: o novo mundo já começou

09/01/2009

A experiência brasielira, caracterizada por um forte ativismo da sociedade civil, seria um exemplo do fato que o novo mundo já começou. O assunto, será discutido em um ciclo de encontros em colaboração com a Companhia das Obras e Fundação pela Subsidiariedade hospedado pelo Encontro de Rimini

Rimini – Alguns dizem que um outro mundo é possível; por aqueles do Encontro de Rimini, há 24 anos fórum de debate e de encontro para a comunidade católica-liberal italiana e internacional, o novo mundo já começou. E a experiência brasileira, caracterizada por um forte ativismo da sociedade civil na administração e na resolução dos problemas sociais, seria um exemplo.

O assunto será discutido em um ciclo de encontros em colaboração com a Companhia das Obras e Fundação para a Subsidiariedade, em programação para o próximo dia 24 de agosto, no qual se subseguirão intervenções de personalidades políticas e ativistas da sociedade civil brasileira, sob a coordenação de Mario Molteni, Docente de Economia Empresarial na Universidade Católica Sagrado Coração de Milão.

O sentido do encontro seria o de apresentar experiências significativas do fato que, em condições dificeis, sem sistema que tenha mudanças radicais, a ação individual de um “em mudei ” pode modificar a realidade humana, segundo Molteni. “Todas as personalidades que interverão são associadas pelo fato de serem promotoras de experiências que trazem novidade, mesmo em condições difíceis, ou pela predisposição em querer dar espaço a quem quer promover novidade”. Assim, interverão Roberto Moussalem De Andrade, Ministro do Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, Vincenzo Petrone, Embaixador da Itália no Brasil, Cleuza Ramos, Presidente die Landless Workers of Sao Paulo Association, Mirko Tremaglia, Ministro para os Italianos no Mundo, e Marcos Zerbini do Movimento Favelados de São Paulo do Brasil.

Hoje Marcos Zerbini é conselheiro municipal de São Paulo, o centro urbano mais importante do País. Por 19 anos, junto à mulher, esteve na direção da Association of Landless Workers of Sao Paulo. As experiências das organizações sociais no qual as pessoas comuns leva nas próprias mãos a história e contribui para construí-la, e que graças ao princípio de subsidiariedade se unem para construir o novo mundo, com justiça social e plena dignidade humana, estas experiências, segundo Zerbini, seriam indicativas pelo fato que o novo mundo já começou.

“De um estádio inicial de invasores, há dezenove anos atrás, um grupo de pobres trabalhadores sem terrra se constitui em associação, que hoje permite a eles construir em base legal bairros inteiros – conta Zerbini se referindo ao nascimento do Landless Workers of Sao Paulo Association -. Com este novo apoio baseado na auto-organização, é possível para estes grupos construir as suas casas com uma ajuda mínima por parte do Governo”.

Muitas expectativas nasceram com a eleição, em 2003, do Presidente Luis Ignacio Lula da Silva, carismático representante do PT – Partido dos Trabalhadores – até o momento e desde sempre da oposição: Lula teria se ocupado das problemáticas sociais que ocorrem no País, de entidade continental, segundo Edoardo Pollastri, Presidente Vicário da Associação das Câmaras de Comércio Italianas no Exterior. Tais expectativas teriam sido desatendidas, durante o primeiro ano de Governo, para as atenções usadas, pelo novo Presidente, na tentativa de não alarmar os mercados. “No primeiro ano de Governo a política econômica de Lula foi até mesmo conservadora, e a atenção aos problemas sociais não estava à altura das expectativas – comenta Pollastri -. A preocupação de dar uma imagem do País visível aos mercados foi de tal forma postas de lado as reformas sociais”.

Durante todo o tempo no qual o atuante federal não foi suficientemente ativo nem presente na administração dos problemas sociais teria sido justamente os simples que tomaram conta. “Existem realidades que permitem criar, nas favelas, iniciativas de educação e de trabalho, contribuindo para requalificar a qualidade da vida dentro destes contextos desfavorecidos – comenta Molteni -; há que se empenhe no âmbito na saúde. Todos de qualquer maneira respondem às necessidades da população”.

E há quem, como Zerbini, receba pela própria iniciativa social o impulso necessário para se aventurar no universo político e continuar a se ocupar das mesmas temáticas em outra sede, contribuindo também para criar importantes sinergias entre atuantes políticos e sociais. “A força da política pode ajudar nas reinvendicações sociais”, comenta Zerbini, eleito conselheiro municipal pela base dos trabalhadores sem terra que ele contribuiu para organizar.

Segundo Pollastri, as iniciativas expressas não apenas pela sociedade civil, mas também por entidades privadas, nal tentativa de aliviar a pressão social, cresceram de modo excepcional. “A classe empresarial privada também já se deu conta e cuida dos problemas sociais” afirma Pollastri, afirmando que são frequentes as atividades de recuperação promovidas pelos privados, colateralmente às suas iniciativas econômicas.

A Itália, que na esfera econômica não está entre os parceiros de maior importância, é seguramente o número um em termos de empenho social. “A Itália se apresenta ao continente brasileiro procurando encarar os problemas sociais que o envolvem e faciitou na tomada social pela conspícua comunidade itálica local”. E a presença do Ministro Tremaglia no encontro cai como uma luva. “Esperamos que a relação com ele possa ser a ocasião para que os italianos no mundo escolha, contribuir para melhorar a realidade na qual vivem”, comenta Molteni.

Hoje o clima econômico, no Brasil, está melhorando e Lula começa a poder dispor das condições necessárias para poder se dedicar à nem tão fácil resolução da questão social. “Talvez neste sentido poderemos fala de um mundo novo, no Brasil – disse Pollastri -: um mundo no qual se procura o equilíbrio entre a esfera econômica e a social”.

News ITALIA PRESS