41% das vítimas de fraude on-line nunca recuperam seu dinheiro

18/10/2013

Segundo a Pesquisa de Segurança de Risco do Consumidor realizada pela B2B Internacional e Kaspersky Lab em 2013, cerca de 41% dos usuários que perderam dinheiro como resultado de fraude cibernética financeira não recuperaram o valor.

Em teoria, se os scammers roubarem dinheiro de um pagamento bancário ou eletrônico, o valor pode ser devolvido pelo banco, ou como resultado de um processo judicial. No entanto, de acordo com o estudo a recuperação da quantia perdida não é garantida. Apenas 45% dos usuários, vítimas de fraudes on-line foram compensados ​​totalmente. Outros 14% só recuperaram uma parte do montante roubado, mas 41% das vítimas restantes ficaram sem nada.

De acordo com relatos de 33% das vítimas, o dinheiro está mais em risco se for roubado durante uma transação de pagamento eletrônico. Em 17% dos casos, o valor desapareceu durante o uso de online banking, enquanto 13% das vítimas eram clientes de lojas on-line. Bancos e lojas on-line normalmente devolvem o dinheiro aos seus clientes, ao contrário dos sistemas de e-mail de pagamento eletrônico: no geral, apenas 12% das pessoas afetadas receberam uma remuneração total de perdas em ataques maliciosos, mas para os clientes bancários, o número sobe para 15%. Um em cada dez entrevistados teve a sorte de recuperar toda a quantia. O estudo também revelou um alto nível de "inadimplência": 6% dos clientes de lojas on-line, 4% dos clientes de serviços bancários on-line e 4% dos usuários de sistemas de pagamento eletrônico registraram perda irrecuperável de dinheiro.

Ao mesmo tempo, muitos usuários acreditam que suas transações são protegidas pelos administradores desses serviços financeiros. Os resultados da pesquisa mostram que 45% dos entrevistados acreditam que o banco é responsável pelo pagamento de qualquer quantia de dinheiro perdido durante as transações on-line e 42% acreditam que o banco deve fornecer ferramentas de segurança para proteger as transferências de dinheiro. Estas empresas, no entanto, nem sempre são capazes ou estão dispostas a fornecer o nível de proteção exigido. Isso faz com que os ataques a transações financeiras se tornem ainda mais atraentes para os criminosos.

 

Fonte:
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