Palestra Informar para competir

15/10/2005

?Especial Brasil? promovido da Assocamerestero e publicado simultaneamente a “Panorama Economy”

Também no Brasil cria-se uma equipe graças à ?Assocamerestero?, ?éItalia? e ?Economy?

Em 23 de setembro ocorreu em São Paulo o terceiro encontro-convênio da série ?Informar para competir: como defender e exportar ?o Made in Italy? no mundo?, promovido concomitantemente ao lançamento da publicação do Especial País dedicado ao Brasil.
O Embaixador Valensise: ?São tantas a s oportunidades oferecidas às nossas empresas por este País: basta saber colhê-las rapidamente e agir com sinergia?.

O Brasil pode oferecer enormes oportunidades às empresas italianas, mas a Itália deve estar pronta para fazer sistema e, com todos os meios à sua disposição, para colher estas oportunidades agora, sem perder tempo, antes que a concorrência o faça antes de nós. Isto, em síntese, foi o que emergiu no último dia 23 de setembro em São Paulo, no âmbito do encontro-convênio intitulado ?Informar para competir: como defender e exportar o Made in Italy no mundo?, realizado na sede da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio.
Foi o Presidente da CCIE, Edoardo Pollastri, que introduziu os trabalhos, lembrando o valor deste encontro, o terceiro entre aqueles previstos concomitantemente à publicação de cada Especial País, promovido por ?èItalia? e ?Economy? em colaboração com ?Assocamerestero?. E foi o próprio Pollastri a falar sobre ?um momento feliz para o Sistema Itália, que finalmente se move com sinergia, como demonstra este encontro, no qual estão presentes a Embaixada, o ICE, a Câmara de Comércio, instituições e empresas?; mas trata-se também de um momento muito positivo para o Brasil, um País que está demonstrando uma grande força: ?Não nos encontramos mais frente a um ?elefante com os pés de argila?, mas sim de um País com instituições sólidas, e com uma economia independente da política, e que portanto demonstra ter grandes potencialidades, no presente e sobretudo no futuro próximo?.
Após uma breve introdução de Giorgio Mulé, diretor de Economy e moderador do encontro, a palavra passou ao Embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, que, após ter trazido as saudações das instituições italianas ? em particular do Subsecretário Giuseppe Drago e do Subsecretário Giampaolo Bettamio, respectivamente responsável pelos Negócios Internacionais e pela América Latina ? colocou ênfase no objetivo pelo qual se está trabalhando ? e estão sendo obtidos os primeiros resultados: trabalhar todos juntos, como Sistema Itália, com um esforço combinado, em maneira unívoca e com um único objetivo, ou seja ?levar mais Itália para o Brasil?.
Segundo Valensise, a Itália deve ajudar o Brasil, também através dos seus meios de comunicação (neste caso bem representados por ?Economy? e ?èItalia?), para liberar-se dos estereótipos que o perseguem, e fazer descobrir à Italia e aos seus empreendedores as oportunidades reais e potencialidades que este País pode apresentar.
Ao introduzir as atividades sucessivas, o Embaixador Valensise quis fazer três considerações. A primeira refere-se à nova situação que o Brasil está atravessando: embora as problemáticas políticas que envolvem o País no centro das crônicas, as suas instituições e a sua economia, assim como já referido pelo Presidente Pollastri, continuam a demonstrar uma grande força, uma extraordinária capacidade de ?se comportar de maneira está atingindo objetivos até mesmo superiores às expectativas, como demonstram as exportações brasileiras, para as quais este ano está prevista uma melhor performance em relação ao que se previa no início do ano. E isto embora uma política econômica não certamente encorajadora?. Da mesma maneira, ?o sistema institucional esta reagindo às diversas pressões de forma, a meu ver, exemplar. O Brasil demonstra assim, ser uma realidade complexa, agitada, mas absolutamente em crescimento?.
Em segundo lugar, Valensise quis destacar sobre o que a Itália está fazendo a nível político para incrementar as relações entre os dois Países. E neste sentido a comunidade italiana e ítalo-brasileira que atua no Brasil pode ser de grande ajuda: basta pensar que, em 180 milhões de habitantes, 25 milhões são Italianos ou seus descendentes. Não podemos esquecer que muitos expoentes político-econômicos são de origem italiana, como o ex Ministro da Fazenda, o atual Ministro da Economia. Daí a exigência ? assim como está ocorrendo nos últimos meses ? de reavivar as relações a nível parlamentar, promovendo diversos encontros, e ?fornecendo uma resposta, no plano político e institucional, a tudo que há tempos acontece em termos de intercâmbios econômicos, culturais, universitários?.

A terceira consideração conduzida por Valensise se trata, enfim, daquilo que está acontecendo na Itália no plano econômico. ?Atualmente ? salientou ? o intercâmbio entre os nossos dois Países equivale a 5 bilhões de dólares: uma cifra ridícula, que nos impulsiona a fazer ainda mais?. Daqui, a exigência em ?a abrir, não certamente em fechar. É contra producente erguer barreiras: é preciso favorecer as sinergias, a complementaridade de ações, fazer com que se concretize o sistema??. ?O espaço para colaborações entre as nossas empresas ? explicou ainda Valensise ? é enorme, e devemos assim introduzir o mais rápido possível, pois o mundo não para, e os nossos concorrentes, principalmente ? por motivos culturais óbvios ? a Espanha e Portugal, já estão se movendo nessa direção?. O imperativo é aquele de agir, e de fazê-lo rapidamente, mas é o próprio Embaixador a esclarecer duas ?fraquezas? italianas que necessitam ser contrastadas o mais rápido possível: em primeiro lugar, a precariedade de nosso sistema bancário, absolutamente incoerentemente em relação à concorrência dos outros Países, visto que os nossos bancos estão partindo do Brasil enquanto que aqueles estrangeiros estão iniciando agora a sua entrada no mercado. A segunda fraqueza se refere a comunicação física, as conexões aéreas: a nossa companhia de bandeira, de fato, eliminou os únicos dois vôos diretos para Roma, e isso está favorecendo outras companhias de bandeira, como a francesa, que por sua vez continuam a garantir a própria presença nessa rota. A advertência de Valensise é: ?Devemos evitar esses erros, e demonstrar que estamos no caminho pela competição externa, que a cada dia está se tornando sempre mais difícil?.
A palavra passou então a três operadores econômicos de primeiro escalão: Luigi Massimo Giavina Bianchi, Assessor Especial da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Paulo; Riccardo Landi, Diretor do Escritório ICE de São Paulo; e Carlo Bassi, Administrador Delegado das Expocts. Em todos as intervenções foi reforçada a importância em ?fazer sistema? e em agir em linha com uma ?mesa de direção? central, afim de que os esforços, as energias e os recursos econômicos não venham inutilmente perdidos. Fundamental, assim é também o papel das entidades como o ICE, sempre menos exclusivo ?coordenador de feiras comerciais? e sempre mais capaz de agir sinergicamente em organizar seminários tecnológicos, seminários de colaboração, cursos de formação, missões de operadores brasileiros na Itália e de operadores italianos no Brasil. Ao Mesmo tempo, o ICE está sempre se movendo para a preparação empresarial nos mercados que os mesmos têm intenção de penetrar, discutindo com eles a possibilidade de colaboração industrial ? que não significa exclusivamente ?joint venture?, mas também possibilidades, por exemplo, em criar uma rede distributiva, em comprar matéria prima para vender o produto acabado. E, próprio para estar mais perto das empresas, o ICE está nestes meses abrindo uma ?antena? no Rio de Janeiro, e está avaliando a abertura de outros ?pontos de contato? no resto do País.
É fundamental também, para criar contatos e redes de conhecimento, o papel das feiras, como explicou Carlo Bassi. ?Pois fazer feiras não significa somente vender metros quadrados, mas explicar às empresas as oportunidades, flanquear suas operações, selecionar buyer de maneira objetiva e clara: somente assim se pode ajudar as empresas a fazer negócios e a se abrirem aos mercados internacionais?.
A concluir os trabalhos, a intervenção de numerosos representantes de empresas ítalo-brasileiras assim como de instituições italianas operantes no País sul-americano, a partir do Instituto Italiano de Cultura de São Paulo. Mesmo por parte foi defendida a tese de que importante se faz a necessidade de haver um único ?ator?, que permita uma ação concreta e sinérgica. Ao mesmo tempo foi colocada em evidência a exigência de uma ação combinada seja entre a cultura e a empresa, seja entre comunicação e empresa. Se de um lado, de fato, a Itália da cultura ? enquanto sinônimo de excelência ? pode fazer-se de exemplo para a nossa economia, apresentando-a com um ?cartão de visita? em primeiro plano, por outro lado fundamentalmente resulta o papel da comunicação: somente explicando aos empresários italianos como se movimenta o Brasil, e o que as empresas brasileiras oferecem, se pode realmente pensar em apresentar na Itália este País de mil oportunidades.

Em São Paulo, “Informar para competir”
Palestra promovida simultaneamente à publicação do terceiro ?Especial País? dedicado ao Brasil

No âmbito da publicação do Especial Brasil de èItalia e Economy previsto no acordo editorial com a Assocamerestero

Dia 23 de Setembro em São Paulo
será realizado na sede da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria
Av. Paulista, 2073 – Conjunto Nacional – Horsa II ? 24° andar 01311-940
São Paulo

a palestra sobre o tema
“Informar para competir: como defender
e exportar o Made in Italy para o Mundo”
Moderador Giorgio Mulè, diretor da Economy

Esta palestra, a terceira entre as previstas simultaneamente à publicação de cada ?Especial País?,
com o convite do Presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de São Paulo, Edoardo Pollastri, contará com a participação:

– do Subsecretário das Relações Exteriores, responsável pela Internacionalização e pela relação Estado -Região, Giuseppe DRAGO;

– do Embaixador da Itália no Brasil, Michele VALENSISE;

– e de expoentes de importantes empresas que atuam no Brasil e de empresas associadas à Câmara , organizadora do evento, mas também representantes dos anunciantes que participaram da iniciativa editorial:
Sace, Simest, Região Emilia Romagna, Região Lombardia, Região Lazio, Sviluppo Lazio, Fiera Milano, ExpoCts, Buonitalia, Omnia Network.