Mostra “FOTOGRAFANDOCI”: 60 anos da vida italiana nas imagens da ANSA
21/06/2012
“Fotografandoci” é o nome da grande mostra fotográfica sobre os últimos 60 anos da história da Itália que a Ansa, a maior agência de notícias italiana, organiza nas galerias do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, de 16 de junho a 7 de julho.
A exposição, que conta com 250 fotos escolhidas dentre as mais de 4 milhões de imagens contidas nos arquivos da Ansa em Roma, propõe reviver alguns dos principais momentos da crônica italiana, desde a criação da agência, em 1945, até os dias de hoje, através de um percurso virtual que se desenrola através das décadas.
“A Ansa que mostrar a Itália para o Brasil. Este é o título e o significado das fotografias que, em ordem cronológica, começam depois da Segunda Guerra Mundial e vão até os dias de hoje. Com uma panorâmica da sua vida, a Ansa quer oferecer uma contribuição jornalística aos cidadãos deste grande país para ajudá-los a conhecer as características fundamentais da sociedade na Itália”, disse o presidente da Ansa, Giulio Anselmi, no catálogo da exposição.
A mostra, em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo, já foi apresentada no complexo monumental do Vittoriano, em Roma, em outubro do ano passado, e contou com a presença do presidente da República italiana, Giorgio Napolitano. Obteve muito sucesso, registrando mais de 30 mil visitações.
O Brasil foi escolhido pelos curadores da exposição como o primeiro país para a mostra visitar depois da Itália devido aos profundos laços culturais, humanos e econômicos que unem os dois países.
A mostra “Fotografandoci”, inserida no Momento Itália-Brasil 2011-2012, que é patrocinado pelo Ministério das Relações Exteriores italiano, é dedicada aos 6 milhões de italianos e descendentes em São Paulo, mas não só isso. Entre as fotos que serão mostradas gratuitamente ao público paulista, há imagens tiradas por fotojornalistas da Ansa em instantes felizes ou trágicos da história italiana, e também imagens “foto-pontes” das duas margens do Atlâncito, que exibem, juntas, as realidades italiana e brasileira: o presidente Kubitschek ajoelhado diante do papa Pio XII; Oscar Niemeyer na frente de “sua” sede da editora Mondadori; o bispo das favelas D. Helder Camara; Pelé dando autógrafos a policiais; a atriz Florinda Bolkan; o piloto Rubens Barrichello, triunfal em Monza sob o olhar do “patrão” da Fiat Gianni Agnelli; Jorge Amado na neblina do inverno italiano para buscar um prêmio literário; o mar de gente nos concertos romanos de Caetano Veloso; o dueto de Gilberto Gil com Lucio Dalla etc.