UE quer ‘interlocutor’ da Itália para evitar tensões
18/01/2016
18/01/201613h15
BRUXELAS, 18 JAN (ANSA) – A falta de um interlocutor italiano para negociar com a União Europeia pode ter sido o motivo das críticas do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, à Itália na última semana, revelaram fontes ligadas à entidade nesta segunda-feira (18).
De acordo com elas, a amizade entre Juncker e o primeiro-ministro Matteo Renzi continua e ele ainda é um dos maiores aliados do país no bloco. Mas, por causa dos "constantes mal-entendidos" nos temas mais delicados, o mandatário teria perdido a paciência com os italianos. Ainda de acordo com as fontes, esses problemas de comunicação podem tornar-se problemas políticos.
Após a divulgação dessa informação pela mídia italiana, o ministro das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, criticou as "polêmicas inúteis" causadas pelo bloco.
"Acredito francamente que chegaram de Bruxelas polêmicas que eu considero inúteis. Acredito que a situação na Europa está muito delicada seja na questão econômica, seja na questão migratória e estas situações delicadas devem ser enfrentadas sem polêmicas como aquelas que ouvi nos últimos dias vindas de Bruxelas", afirmou o chanceler.
Gentiloni ainda acrescentou, sobre a suposta falta de um interlocutor, que "a Itália tem um governo pleno em seus poderes e temos um diálogo com as instituições, temos um ministro das Relações Exteriores, do Interior, da Economia".
A nova "crise" entre a Itália e UE ganhou força na última sexta-feira (15), quando Juncker afirmou que Renzi tenta "vilipendiar" os trabalhos do bloco e que ele "critica muito" a entidade. Em resposta, horas após a fala do presidente da Comissão, o premier disse que sua nação não iria "se deixar intimidar" e que a "Itália merece respeito".
Segundo a mídia italiana, a atual irritação de Renzi – bem como da França e da Alemanha – tem a ver com um atraso no debate de temas polêmicos da União Europeia, como o plano de investimentos, uma maior flexibilidade econômica e o recebimento do fluxo de imigrantes.
Desde que chegou ao poder, em fevereiro de 2014, o primeiro-ministro vive em um constante "morde e assopra" com Bruxelas. Apesar de ser europeísta convicto, ele nunca perde uma oportunidade de criticar a rigidez do bloco, suas políticas de austeridade e a falta de solidariedade no combate à emergência dos refugiados. (ANSA)
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