Ritmo de expansão do PIB cai a 1,7%
09/01/2009
Depois de crescer a uma taxa anualizada superior a 7% no primeiro trimestre do ano passado, a economia brasileira encerrou o último trimestre com uma expansão de apenas 1,7% ao ano. Essa desaceleração pode abrir espaço para uma administração mais branda da política monetária, com redução da taxa básica de juros no médio prazo.
Apesar do menor ritmo de crescimento, o governo comemorou os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2004, divulgados oficialmente pelo IBGE. Conforme o Valor antecipou ontem, o crescimento médio no ano foi de 5,2%, a maior taxa desde 1994, que levou a um aumento de 3,7% do PIB per capita. Essa expansão deve ser creditada ao bom desempenho da demanda interna, responsável por 4,1 pontos percentuais da taxa global do produto, enquanto o setor externo contribuiu com 1,1 ponto. Também contribuiu para o resultado a expansão de 10,9% no investimento – a chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) -, a mais elevada desde o terceiro trimestre de 1997. Este dado indica uma taxa global de investimento próxima a 20% do PIB no ano passado.
O governo também comemorou o resultado das exportações, que atingiram em fevereiro, pela primeira vez, o valor de US$ 100 bilhões em 12 meses. O bom resultado das vendas externas neste início de ano fez o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, admitir que a meta de US$ 108 bilhões pode ser ampliada.
valor online
02/03/2005