Relação Brasil-Itália pode crescer mais

09/01/2009

SÃO PAULO, 29 de março de 2006 – A queda da sétima (em 2003) para a décima (em 2005) colocação da Itália no ranking de maiores parceiros comerciais do Brasil deve ser encarada como um espaço a ser explorado na opinião do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.
De acordo com o ministro – que participou hoje da abertura do Fórum Comercial Brasil-Itália, que acontece na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) -, as relações comerciais entre os dois países têm crescido em velocidade inferior ao aumento médio do comércio exterior brasileiro. Enquanto a média brasileira é de crescimento de 20% ao ano, com a Itália é de 10%. ´Precisamos transformar os encontros em negócios efetivos´, disse.

Apesar da queda no ranking, o comércio bilateral Brasil-Itália recuperou sua importância na opinião do sub-chefe da Divisão de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, Rodrigo Azeredo. ´Voltamos ao patamar de 1997, com exportações superiores a US$ 5 bilhões´, disse. O resultado, segundo ele, representa 11% das exportações do Brasil para a União Européia.

De acordo com ele, a pauta de exportação brasileira para a Itália ainda está muito concentrada em produtos de baixo valor agregado, como a soja e derivados, o café não torrado e o minério de ferro. ´Nosso desafio é tenta promover mais nossos produtos de maior valor agregado´, disse.

O Fórum, que vai até amanhã, conta com a participação de mais de 170 empresários italianos para rodadas de negócios em áreas como construção civil, têxtil, design, alimentação e máquinas e equipamentos.

Fonte:
Valeria Serpa Leite – InvestNews