Projeto incentiva clientes a comprar nas pequenas empresas, em Goiás

23/09/2015

Com o intuito de estimular o consumo nos comércios menores, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançou o projeto "Compre do Pequeno". A ideia é fazer com que os clientes deem preferência aos estabelecimentos próximos às suas residências para gerar mais empregos e fortalecer a economia da região.

Como forma de incentivar essaa preferencia, o moviemento procura dar dicas aos micro e pequenos empreendores para eles se destacarem no mercado. O projeto oferece, até o próximo sábado (26), oficinas, palestras,  feiras e atendimentos especiais com consultorias e orientações para empresas locais.

Entre as vantagens de comprar dos empreendedores menores estão a localização das empresas, que costumam ficar próximos às casas dos consumidores.  O desenvolvimento da comunidade local também é favorecido quando o consumidor opta por um serviço de um comércio local, pois o dinheiro fica no bairro.

Nesta semana, Goiânia, Anápolis, Catalão, Luziânia, Goianésia, Iporá, Jataí e Rio Verde participarão do projeto. As cidades de Caldas Novas, Cidade Ocidental e São João D’Aliança receberam eventos do projeto entre os dias 14 e 19 de setembro. Já Porangatu vai receber as palestras entre o dia 30 de setembro até 3 de outubro. Em Goiás, existem 300 mil micro e pequenas empresas, além de 200 mil empreendedores individuais. Em todo o Brasil são 10 milhões de micro e pequenos empreendimentos formalizados, que representam 95% das empresas brasileiras. Segundo dados do Sebrae, essas empresas geram 17milhões de empregos e são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O presidente do Sebrae, Luiz Barreto, afirmou que o movimento busca incentivar as pessoas a investirem no próprio bairro comprando de produtores locais. “É a primeira vez que fazemos um movimento para a sociedade, para que as pessoas percebam que ao comprar do pequeno, elas estão melhorando a sua cidade, gerando empregos e ajudando a economia”, destacou.

Fonte: G1 Globo Economia