Produtos alimentares: Assocamerestero, 60% de exportações da Itália para a Unione Europeia.

09/01/2009

(ANSA) – ROMA, 5 MARÇO/ 2004 – Sessenta por cento das exportações de produtos agro-alimentares italianos é direcionado para a UE e em especial para a Alemanha, França, Reino Unido e Suiça. Entre as regiões da península, cabe à Calábria a primazia da quota mais alta de produtos exportados.

Em geral, a Itália é o primeiro país exportador de vinho. A Assocamerestero (Associação das Câmaras de Comércio no Exterior)
fornece o quadro dos produtos “Made in Italy” que ultrapassam os confins nacionais.
”22% do faturamento dos produtos agro-alimentares italianos é exportado graças à ação de 16.000 empresas”, afirma Edoardo Pollastri, presidente em exercício da Assocamerestero. Reforçando esta tendência, acrescenta, as Câmaras de Comércio Italianas na Europa prevêem realizar projetos promocionais de cerca € 670.000, correspondentes à 10% do total da programação, (20% do total das atividades em relação às 85 atividades projetadas).

Em referência ao quadro regional, após a Calábria, que detém o primeiro lugar com 31,8%, seguem-se a região “Trentino Alto Adige” (21,1%) e a “Campania” (18,4%) que possuem a quota mais alta de produtos agro-alimentares em relação às exportações. A última é a região “Valle d’Aosta” com 2,2%.

Especificamente, segundo os dados divulgados pela Assocamerestero, a Itália é à frente de uma produção anual de 51 milhões de litros, sobretudo para a Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Suiça, Canadá e Japão.

A competição nestes mercados, destaca Fabio Morvilli, representante das Câmara de Comércio Italianas na Europa, “é acirrada e provém sobretudo dos produtores locais, que freqüentemente podem usufruir de produções do mesmo nível, mas possuem uma distribuição mais eficiente e capilar”. Por isso, continua, “nasceram os desks Indis (Instituto Nacional de Distribuição e Serviços da Unioncamere) que através das Câmaras de Paris, Londres, Frankfurt, Zurigue, Barcelona têm a função de monitorar a presença no mercado dos produtos agro-alimentares típicos italianos (da evolução das normas até a análise das atividades de promoção e tutela dos produtos agrícolas e alimentares dos principais competidores da Itália).

É de fato, sobretudo a falsificação que preocupa: as imitações, lembra, tem gerado um faturamento de € 52,6 bilhões e está previsto que em 2006 se atinja € 110 bilhões. (ANSA). KSG 05-MAR-04