Principais bancos suíços não realizarão mais operações com Cuba

09/01/2009

Genebra, 12 nov (EFE).- Os dois principais bancos suíços, o UBS e o Credit Suisse, afirmaram hoje que não realizarão mais operações financeiras com Cuba, confirmando assim uma informação surgida na revista suíça “SontagsZeitung”.

Os dois estabelecimentos bancários consideram a ilha um país “sensível”, disseram seus porta-vozes à agência de notícias suíça “ATS”.

O porta-voz do Credit Suisse, Georg Sontgerath, disse que este banco já publicou no início deste ano uma lista de nações sensíveis, entre elas mencionava Cuba.

O UBS, primeiro banco suíço por volume de negócios, indicou que a medida afeta os clientes cubanos, sejam empresas ou pessoas com residência na ilha, segundo seu porta-voz, Christoph Meier.

A entidade afirmou que uma das principais razões que explica esta decisão no caso do UBS são os altos custos vinculados à vigilância do respeito e conformidade com as regras financeiras e legais vigentes.

O banco já tinha se retirado antes de outros países considerados igualmente de “sensíveis”, como Irã, Birmânia, Sudão, Coréia do Norte e Síria.

Fonte:
Agencia Efe