Nasce o Mercado Único do Caribe após ser assinado por seis países
09/01/2009
Kingston, 30 jan (EFE).- O Mercado Único do Caribe (CSM, sigla em inglês) ganhou efeito formal hoje depois que seis dos principais governantes das nações da Comunidade do Caribe (Caricom) assinaram um acordo na Jamaica.
O primeiro-ministro da Jamaica, Percival J. Patterson, liderou o ato da assinatura do acordo.
Também formalizaram o documento o primeiro-ministro de Barbados, Owen Arthur; o presidente do Suriname, Runaldo Ronald Venetiaan; o primeiro-ministro da Guiana, Sam Hinds; o primeiro-ministro de Trinidad e Tobago, Patrick Manning, e o ministro de Transportes e Comunicações do Belize, José Coye.
Enquanto isso os governantes de outras seis nações que integram o Caricom se comprometeram por escrito a unir-se ao Mercado Único do Caribe em 30 de junho.
Assinaram a carta de intenção os primeiros-ministros de Antígua e Barbuda, Baldwin Spencer; Dominica, Roosevelt Skerrit; São Cristóvão e Névis, Denzil Douglas; Santa Lúcia, Kenny Anthony; São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves; e o ministro de Assuntos Exteriores de Granada, Elvin Nimrod.
A Montserrate, um território britânico, foi concedida a aprovação de parte do Reino Unido para unir-se em breve ao CSM.
O CSM permite o livre fluxo de serviços, bens, tecnologia, capital e pessoas dentro da região do Caribe.
Também prevê o estabelecimento de leis mercantis comuns no Caribe para a criação de empresas.
“Uma novo dia começou. A assinatura deste acordo é um passo ousado e visionário para a integração regional”, expressou o secretário-geral do Caricom, Edwin Carrington, ao concluir a cerimônia.
Patterson, que se retirará como primeiro-ministro da Jamaica em pouco menos de um mês, manifestou que confia que o CSM será muito positivo para o desenvolvimento do Caribe.
“O Mercado Único tem que o propósito de melhorar as relações econômicas com outros estados. Além disso, melhorará nossa competitividade em nível internacional e permitirá uma coordenação mais efetiva das políticas públicas economias e exteriores”, declarou Patterson.
A apresentação oficial do Mercado Único do Caribe será realizada na próxima semana na Jamaica, ainda quando seis das 12 nações que podem participar mantêm reservas pela carência de medidas para prevenir os efeitos nocivos do livre mercado para suas economias.
O CSM é um mercado de oito milhões de pessoas, sem contar com os habitantes das Bahamas, Haiti e Montserrate, que não fazem parte do acordo.
Fonte:
Uol Economia