Lula escolhe novos ministros e troca direção de estatais
09/01/2009
O novo comando do governo petista, nos ministérios e nas empresas estatais, ficará definido até amanhã, quando o presidente Lula promoverá uma reunião ministerial. Depois disso, viajará a Paris, onde participa, até sexta-feira, da Semana do Brasil na França.
Após dar posse aos ministros do PMDB e anunciar o nome de Luiz Marinho, presidente da CUT, como ministro do Trabalho, na sexta-feira, Lula se dedicou à definição dos novos ministros da Previdência e da Educação. Para o lugar de Romero Jucá, foi convidado o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvea Vieira, que ainda analisa o convite. O cargo de ministro da Educação ficou vago com a escolha de Tarso Genro para presidir o PT, no lugar de José Genoíno, que se licenciou no sábado. O presidente tem duas opções para o posto: deixar o secretário executivo Fernando Haddad como interino ou nomear o deputado Paulo Delgado (PT-MG).
Lula empenha-se, ainda, antes de viajar, em concluir trocas de comando nas estatais. Petrobras, Infraero, Eletrobrás e Eletronorte estão em processo de reestruturação, já iniciado no Banco do Brasil. Na Petrobras, o nome mais forte para substituir o presidente José Eduardo Dutra é o do diretor financeiro José Sérgio Gabrielli. Indicado pelo ministro Jaques Wagner, ele tem apoio da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O maior concorrente de Gabrielli é o atual presidente da BR Distribuidora, Rodolfo Landim.
O provável substituto de Silas Rondeau na Eletrobrás é o atual diretor de projetos especiais da estatal, Aloisio Vasconcelos. Na Eletronorte, a tendência é optar por um funcionário de carreira, José Antônio Corrêa Coimbra. Na Infraero, o presidente Carlos Wilson já pediu demissão e deve ser indicado o ex-deputado Airton Soares.
Valor Economico
Daniel Rittner, Taciana Collet e
Rosângela Bittar
11/7/2005