Ibge: Emprego na indústria cresceu pouco em setembro

09/01/2009

A contratação de trabalhadores na indústria brasileira cresceu 0,6% em setembro deste ano, em relação a agosto. O nível manteve-se estável, se comparado ao mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a setembro de 2004, nove das 14 áreas e nove dos 18 segmentos pesquisados apresentaram taxas negativas. O Rio Grande do Sul (-9,9% e a região Nordeste (-2,3) tiveram os piores desempenhos e puxaram o resultado geral, segundo o IBGE.

“Por outro lado, as principais influências positivas vieram de São Paulo (2,7%) e Minas Gerais (3,5%)”, acrescentou.

No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, a indústria ainda apresenta taxas positivas de geração de emprego, mas a trajetória apresentada é declinante.

No ano, o emprego industrial acumula alta de 1,7% e nos últimos 12 meses, de 2,3%.

Em agosto, a taxa acumulada no ano era de 1,9%, enquanto nos 12 meses até aquele período a taxa estava em 2,6%.

Em bases trimestrais, o emprego na indústria sustenta resultados positivos há seis trimestres, mas com taxas declinantes em 2005.

“Também fica evidente a redução nos indicadores de emprego e do número de horas pagas na comparação com o trimestre imediatamente anterior, acompanhando a perda de dinamismo observada na produção industrial”, observou o IBGE.

FOLHA DE PAGAMENTO

O IBGE também apurou aumento de 0,2% em setembro no número de horas pagas aos trabalhadores da indústria em relação a agosto, descontados os efeitos sazonais.
“Mesmo com crescimento no índice mês/mês anterior pelo segundo mês consecutivo, a média móvel trimestral permaneceu apontando recuo: de 0,2% entre os trimestres encerrados em agosto e setembro”, afirmou o IBGE.

O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria caiu 1,3% em setembro ante agosto, revertendo o crescimento registrado entre julho e agosto, de 1,9%.

Ainda assim, o indicador de média móvel trimestral permaneceu estável entre os trimestres encerrados em agosto e setembro.

Fonte:
Invertia
Reuters