Crédito imobiliário sobe 214% no país em agosto
09/01/2009
Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança, feitos pelos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, atingiram em agosto R$ 979,28 milhões, superando em 214,3% o volume registrado em agosto de 2005, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O montante eleva para R$ 5,94 bilhões o aplicado entre janeiro e agosto de 2006. Dos R$ 979,28 milhões, R$ 499,56 milhões foram destinados à construção de novas unidades e R$ 479,72 milhões a pessoas físicas, para a aquisição de unidades prontas.
Na comparação por quantidade, agosto fechou com 11.495 unidades financiadas e superou em 210,34% o mesmo mês de 2005. O total, no ano, chega a 73.112 unidades.
Considerando o período de 12 meses compreendido entre setembro de 2005 e agosto de 2006, o volume de empréstimos atingiu R$ 7,9 bilhões e foram financiadas 99.749 unidades.
Para a Abecip, os resultados demonstram a decisão dos agentes financeiros de atender a demanda de crédito imobiliário, mesmo num período adverso de captação líquida. As contas de poupança apresentaram, em 2006, evasão de R$ 6,46 bilhões. O crescimento observado no comportamento das contratações e as novas medidas para dinamizar o setor da construção anunciadas no dia 11 de setembro sinalizam a possibilidade de que sejam superadas as previsões do SBPE de empréstimos de R$ 8,5 bilhões em 2006. Em agosto, o faturamento total das vendas de materiais de construção foi o maior do ano, atingindo um resultado 15,29% superior ao do mês de julho e 8,10% superior ao de agosto do ano passado, em valores nominais. O resultado acumulado nominal do ano está 0,42% superior ao mesmo período de 2005.
No mercado interno, o crescimento foi 12,44% acima de julho e acumulando um resultado no ano 3,64% superior ao do mesmo período do ano passado. Comparando agosto do ano passado, neste mês houve crescimento de 7% em valores nominais e 1,7% em valores deflacionados. Segundo a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), o crescimento está relacionado com as expectativas positivas geradas pelas medidas de desoneração da cesta de materiais, e pelas ações de ampliação do crédito para o mercado imobiliário.
Fonte:
Diário de Natal