Confira as cidades que mais criaram empregos e as que mais eliminaram postos no ano
17/08/2012
A maioria das capitais liderou o ranking de cidades brasileiras que mais criaram empregos com carteira assinada de janeiro a julho deste ano — entre os dez municípios que encabeçam a lista, oito são capitais (confira abaixo o ranking completo). As informações são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgadas pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
Mais uma vez, os municípios paulistas de Franca e Campinas quebraram a hegemonia das capitais na geração de novas oportunidades. Mas a liderança continua sendo de São Paulo, cuja economia abriu 99.153 postos formais de janeiro a julho deste ano.
O Sudeste ocupa as três primeiras posições; além da capital paulista, o Rio de Janeiro criou 47.039 oportunidades e Belo Horizonte, 38.875.
O ranking de cidades que mais criaram chances é completado por Curitiba (PR), Brasília (DF), Goiânia (GO), Franca (SP), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Campinas (SP), Petrolina (PE), Salvador (BA), Uberlândia (MG), Recife (PE), Pontal (SP), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP) e Maringá (PR). Belém é o único município da região Norte entre as 20 cidades que mais geraram oportunidades de emprego.
Por outro lado, cidades do interior de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Sergipe foram as que mais cortaram vagas no período.
O município de Coruripe, em Alagoas, eliminou 7.033 postos de trabalho formais de janeiro a julho. O segundo lugar do ranking de perda de vagas é ocupado pela cidade paranaense Araucária, que teve a redução de 4.148 empregos.
À exceção de Araucária, as 20 cidades que mais registraram perda de vagas pertencem à região Nordeste.
O total de vagas foi apurado pelo Ministério do Trabalho e inclui informações de janeiro a maio recebidas fora de prazo pelo Caged.
Com um total de 1,23 milhão de postos abertos nos primeiros sete meses de 2012, a criação de empregos formais no Brasil avançou 3,25% na comparação com o mesmo período de 2011.
O mês de junho teve o pior resultado desde 2009: foram criados 120.440 postos de trabalho com carteira assinada no sexto mês deste ano. O mesmo mês de 2009 — o pior desempenho — teve saldo de 119.495 empregos formais criados. Já em 2011, o mesmo mês tinha registrado a geração de 215.393 postos de trabalho com carteira.
Fonte:
R7