Brasil tinha 1 milhão de empresas de serviços em 2007, diz IBGE

27/08/2009

Faturamento das empresas cresceu 14,3% naquele ano, sobre 2006.Serviços prestados às famílias continuam a ter forte importância no setor.

O setor de serviços não-financeiros chegou à marca de 1 milhão de empresas abertas no Brasil em 2007, de acordo com pesquisa sobre este mercado divulgada nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2007, o crescimento do número de empresas de serviço foi de 7,2% sobre 2006. O segmento faturou R$ 580,6 bilhões em 2007, resultado 14,3% maior do que o observado um ano antes.

As atividades de serviços não-financeiros compreendem os seguintes segmentos, segundo o IBGE: serviços prestados às famílias; serviços de informação; serviços prestados às empresas; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio; atividades imobiliárias e de aluguel de bens móveis e imóveis; serviços de manutenção e reparação; e outras atividades.

Destaques
De acordo com a pesquisa, os serviços prestados às empresas foram o destaque de expansão na receita: alta de 22%, seguido das atividades imobiliárias de aluguel e bens (16,3%) e dos serviços prestados às famílias (14,6%).

Os serviços de informação, embora tenham apresentado crescimento menor do que a média do segmento (11,5%), tiveram o maior percentual de participação no percentual de faturamento do setor, com receita de R$ 162,2 bilhões, o equivalente a 27,9% do total.

Além disso, foi o que mais cresceu em número de empresas: foram 10 mil companhias abertas, com avanço de 16,1%, seguido das atividades imobiliárias e aluguel, que cresceram em 5 mil empresas, ou 9,3%.

Ainda na comparação anual, todas as demais atividades dos serviços registraram queda no salário médio medido em salários mínimos em 2007, com exceção das atividades auxiliares de agricultura. De acordo com o IBGE, os reajustes salariais nas atividades dos serviços foram, em média, inferiores aos efetuados no salário mínimo no período.
 

Trabalho
O setor de serviços prestados às empresas foi o que mais empregou naquele ano, respondendo por 3,2 milhões de pessoas, ou 36,7% do pessoal ocupado nas atividades de serviços no período. O segmento também representou a maior parte dos salários do setor de serviços: 32,5%.

Já na comparação dos dados de 2007 com 2003, os serviços de limpeza foram os que mais geraram emprego: foram 983.111 vagas, em 2003, e 1. 475.083 postos, em 2007.

Em 2003 e 2007, São Paulo absorveu a maior parcela do pessoal ocupado dos serviços (33,1% e 36,5%, respectivamente) e dos salários, retiradas e outras remunerações (41,3%, em 2003, e 42,6%, em 2007).

O Rio de Janeiro, nos dois anos, alcançou a segunda posição em relação ao pessoal ocupado (13,9%, em 2003, e 12,6%, em 2007) e à massa salarial (16,2%, em 2003, e 14,8%, em 2007).

O Piauí, na região nordeste, registrou o menor salário médio dos serviços, dois salários mínimos, em 2003, e 1,6, em 2007. 

Fonte:
G1