Brasil encerra 2023 mais otimista com governo e economia, diz Febraban
14/12/2023
O brasileiro vai terminar 2023 mais otimista em relação ao próximo ano e à evolução do país do que estava em 2022. A conclusão é da pesquisa Radar Febraban, promovida pela Federação Brasileira de Bancos e divulgada na última semana.
Os dados foram colhidos entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, a partir de entrevistas com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).
Quase seis em cada dez entrevistados (59%) acreditam que o Brasil vai melhorar em 2024, resultado quatro pontos percentuais maior do que o registrado em 2022 (55%). O número de pessimistas recuou no período, caindo de 26% para 17%.
A pesquisa ainda mostra que quase metade (49%) dos brasileiros acredita que o país está melhor do que no ano passado, maior percentual da série histórica no intervalo de 12 meses. Esse percentual, em dezembro de 2022, era de 39%.
Já a avaliação de que o país está igual foi de 25% para 30% nesse período. Os que identificam piora caíram de 34% para 20% nos últimos doze meses. Um pouco mais da metade dos entrevistados (51%) aprova o Governo Lula.
Outra percepção, a de que os preços aumentaram ou aumentaram muito, registrou queda de 25 pontos entre o levantamento de dezembro de 2022 (79%) e o atual (54%). A expectativa de melhoria do poder de compra da população subiu de 36% para 39% de dezembro de 2022 até o momento.
Para o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem o balanço positivo de 2023 e o otimismo com a chegada do novo ano, o que indica melhor da percepção sobre a vida pessoal do brasileiro.
Ele cita como exemplo a menor expectativa de inflação e a queda na perspectiva de endividamento, para o que deve ter contribuído o Programa Desenrola, apoiado pelos bancos. “O sentimento das pessoas oscilou ao longo do ano, o que é natural, mas terminar o ano olhando para a frente com melhores expectativas pode ajudar a influenciar de forma benigna 2024.”
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Fonte: Conjur – Consultor Jurídico