Bovespa abre em baixa e rompe sequência de recordes

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta terça-feira, após quebrar o nono recorde consecutivo de pontos na última sessão.

Às 11h00, o Ibovespa, indicador de referência do mercado brasileiro de ações, recuava 1,5%, a 72.340,01 pontos (acompanhe gráfico da Bolsa com atualização constante). Na contramão, o dólar comercial avançava 0,5%, sendo vendido a R$ 1,659 (veja quadro com o câmbio atualizado).

A correção nos preços das ações listadas na Bolsa paulista já era sinalizada logo cedo pelo índice futuro, negociado na BM&F. Às 9h30, o Ibovespa com vencimento em junho caía 1,13%, para 72.860 pontos.

No pregão anterior, a Bovespa alcançou o nono patamar histórico impulsionado pelos papéis da Petrobras e siderúrgicas e pelos rumores de outro selo de grau de investimento. O índice avançou 0,92%, a 73.438 pontos.

Indicadores
Nesta manhã, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) anunciou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,89% na segunda prévia de maio, equivalente ao maior patamar desde dezembro de 2007, quando o indicador marcou 0,90%.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), por sua vez, divulgou que o Índice Geral Preços – Mercado (IGP-M) mais que quadruplicou na segunda prévia do mês e subiu 1,54%, porém, veio de acordo com as previsões dos economistas. O índice sofreu interferência, sobretudo, do aumento do componente Índice de Preços no Atacado (IPA), que cresceu 2,21% no período, puxado pela alta de 33,96% no preço do arroz em casca.

O governo dos Estados Unidos anunciou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) referente ao mês de abril subiu 0,2% no índice cheio e 0,4% no núcleo, que exclui os preços de alimentos e energia que são mais voláteis. Na semana passada, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos EUA surpreendeu ao ficar dentro estimado, com alta de 0,2% na taxa cheia e avanço de 0,1% para o núcleo.

Na agenda dos investidores desta semana, destacam-se a divulgação da ata da mais recente reunião do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) e o anúncio de índices de inflação no Brasil.

O documento do Fed será divulgado na quarta-feira (21) e apresentará as justificativas da decisão de cortar a taxa básica de juros americana em 0,25 ponto percentual.

Na quarta-feira (21), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz a pesquisa de emprego e desemprego.

Na quinta-feira (22), feriado no Brasil, saem os dados semanais de emprego e desemprego nos EUA.

A semana termina com os números sobre a venda de casas usadas no mercado norte-americano.

Fonte:
Uol Economia
Com informações de
Reuters e Valor Online