PIB dos EUA surpreende e sobe 2,5% no 2º trimestre
29/08/2013
A economia dos Estados Unidos acelerou de maneira mais rápida que o esperado no segundo trimestre. A revisão do Produto Interno Bruto (PIB), feita pelo Departamento do Comércio do país, mostra que o crescimento foi de 2,5% em termos anuais. O dado superou a expectativa de analistas, que apostavam em alta de 2,2%.
A revisão do crescimento de 1,7%, estimado inicialmente, para o patamar atual ocorreu graças ao aumento nas exportações, que subiram no maior ritmo em mais de dois anos no período. O governo também informou que os dados dos varejistas mostraram que as empresas reabasteceram suas prateleiras em um ritmo mais veloz no período de abril a junho do que inicialmente estimado.
O dado divulgado nesta quinta-feira pode estimular a confiança de que a economia está melhorando apesar das medidas de austeridade do governo. Ao mesmo tempo, uma recuperação completa da recessão de 2007 a 2009 está provavelmente muito longe, visto que a taxa de desemprego do país permanece historicamente alta, em 7,4%.
Muitos economistas esperam que a economia acelere mais no segundo semestre do ano, ao passo que as medidas de austeridade comecem a pesar menos sobre a produção nacional.
O peso ficou evidente no segundo trimestre, quando os gastos, em todos os níveis do governo, ficaram contraídos. De fato, os dados desta quinta-feira mostraram que o peso econômico dos cortes de gastos foram maiores no segundo trimestre do que inicialmente previsto.
Ainda assim, os dados podem deixar as autoridades do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) mais confiantes em seu plano de começar a reduzir as compras mensais de títulos ainda neste ano, atualmente a um ritmo de 85 bilhões de dólares mensais.
Desemprego — Também foi divulgado nesta quinta o dado sobre pedidos de auxílio-desemprego, referente à última semana. O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu como esperado, sugerindo fortalecimento nos ganhos de emprego em agosto após um ligeiro revés no mês anterior.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 6 mil, para 331 mil em dados ajustados sazonalmente, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Os pedidos da semana anterior foram revisados para mostrar mil a mais do que reportado inicialmente.
(com agência Reuters)
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Veja